..:: Abade R. Fatia ::..

e tantas vezes aqui deitado a olhar para o tecto, à espera. Sempre à espera... oiço passados, faço planos envenenado em pensamento, vejo luzes, como árvores, penso em ti, sinto-me alguém na minha cama. A mente é um lugar aleatório

sexta-feira, novembro 17, 2006

Cristais de Açúcar

Os planos todos faliram!
Quedam neste momento as agendas desempregadas
E os maus tratos de um relógio-capital.
E há o chá! Um chá vermelho prenhe de cristais.

1.d4 d5 2.Nf3 Nf6 3.g3 Bf5 4.Bg2 e6 5.0–0 c5 6.c4 C'mon baby take a chance with us Nc6 7.cxd5 Nxd5 8.a3 Rc8 9.dxc5 Bxc5 10.Nbd2 Nf6 11.Nh4 The west is (not) the best Bg4 12.h3 Bh5 13.Ndf3 The west is (not) the best Qc7 14.b4 Bb6 15.Bf4 e5 16.Bg5 Ne4 17.Nf5 Bxf3 18.Nxg7+ Kf8 19.Bh6 Father, yes son, I want to kill you Kg8 Ride the King's highway, baby 20.Bxf3 Nxg3 21.Bg4 Rd8 22.Qb3 Nxf1 23.Ne6 Mother... Nd4 24.Nxd4 Bxd4 25.Rxf1 Qd6 Of our elaborate plans, the end 26.Bh5 1-0

Chá de músculo cardíaco que distendeu às nove horas e quarenta, e deu lugar a uma casinha de madeira seca a fumegar monóxido de carbono.
As duas núvens que andavam sempre por ali absorveram o cheiro a grelhados durante toda a manhã, mas acabaram por se precipitar em chuva ácida e desfazer o telhado de plaquetas que imitava chantilly.