A Moita
Reflexo em espelhos diurnos
De uma jóvem moita que amanhece
Estende os troncos de sol e acontece
Que oculta dois amantes nocturnos.
Na serena fábrica palpitante
Daqueles fetos-por-vir
E o gemido lancinante
Das agulhas masturbatórias de sentir.
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