..:: Abade R. Fatia ::..

e tantas vezes aqui deitado a olhar para o tecto, à espera. Sempre à espera... oiço passados, faço planos envenenado em pensamento, vejo luzes, como árvores, penso em ti, sinto-me alguém na minha cama. A mente é um lugar aleatório

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Flanqueando-os

Entornou os anjos amolgados
Içando nylons de asas desfeitas
Num agoiro refilante de cores
De céu desocupado por eles todos.

Aquele tear de beijos esquecidos,
Fogaça em algodão prateado,
Era um modelo de alças esventrado
Mordendo o chão, cinzento de enfado.

Dos seus caninos - azedos cristais -
Levitando articulações quebradas
Saem finórios morcegos buçais
Que bebericam as chuvas mansardas.