..:: Abade R. Fatia ::..

e tantas vezes aqui deitado a olhar para o tecto, à espera. Sempre à espera... oiço passados, faço planos envenenado em pensamento, vejo luzes, como árvores, penso em ti, sinto-me alguém na minha cama. A mente é um lugar aleatório

terça-feira, outubro 16, 2007

Quando chego

Quando chego a casa
Venho da escola e do trabalho
E tenho a cabeça num nagalho.

Quando chego a casa
Como o jantar e vejo televisão
E adormeço na cama do meu irmão.

Quando chego a casa
Visto o pijama e tiro os sapatos
E ainda lavo os dentes e os pratos!

Quando chego a casa não te vejo,
Porque já dormes molengona
Entre palmeiras baloiçando
Numa rede de lona.