..:: Abade R. Fatia ::..

e tantas vezes aqui deitado a olhar para o tecto, à espera. Sempre à espera... oiço passados, faço planos envenenado em pensamento, vejo luzes, como árvores, penso em ti, sinto-me alguém na minha cama. A mente é um lugar aleatório

domingo, outubro 17, 2004

As vozes dos mortos

Oiço fados endurecidos pelo tempo, vejo velhos bêbedos pelas ruas de Lisboa em tempos já gastos, sinto o choro se mulheres antigas com medo de morrer, e fotografias de gente a preto e branco que ri eternamente sem saber porquê.
Projecto-me num futuro onde estarei eu sem cor... e não sorrio, porque é feio mentir.

Abade R. Fatia