..:: Abade R. Fatia ::..

e tantas vezes aqui deitado a olhar para o tecto, à espera. Sempre à espera... oiço passados, faço planos envenenado em pensamento, vejo luzes, como árvores, penso em ti, sinto-me alguém na minha cama. A mente é um lugar aleatório

terça-feira, outubro 12, 2004

morre tu se kiseres..

Às vezes morro.
Morro eu, morres tu, morremos os dois... Em simultâneo, um de cada vez, em arco, aos ésses, com pudim, vodka-lima, de frente ou de costas. Numa bike a dois, num oceano invisivel, numa Lua entrecortada. Num espaço vazio alugado pelo tempo, numa nota musical, perto da torradeira de alguém, longe da fome, no centro do ego, fantasias em geral.
Morremos azuis, morremos quentes, morremos bonitos. Morremos sem medo, morremos de cócegas, vidrados no sol, com sede de ódio, com ódio de nos termos.
Eu desisti, agora morre tu se quiseres

Abade R. Fatia