C'est Le Grand Finale!
This is the end...
My only friend: THE END!
Caem mortos os que morreram, com a vida cumprida.
Nada ganharam.
Nada perderam.
Assim quiseram, assim cresceram.
Foram os quartos desarrumados que hoje velamos.
Foram crise, fogo, droga. Foram crença, prazer e sangue.
Por aqui passaram. Aí dormiram.
Foram os donos de tudo por empréstimo
E sorriram e comeram e conquistaram
Sem se importarem, nunca, com o fim!
O que há?
Ecos.
Mataram-te?
Eis um Universo vadio!
Todos os reis que conheci morreram.
Acaba com eles. Não deixes que te comam.
Rasga-os aos pedaços e larga-os na brisa
Ergue-lhes a campa, deita-lhes o fogo
E ouve-lhes os lamentos para sempre.
Morreram de dor, morreram de fome
Morreram de tosse e por dinheiro
Morreram doentes, morreram novos
Morreram em guerra
Mataram-se na dúvida
Mataram-se na dúvida
Mataram-se na dúvida
Crivaram os ecos que agora ouves
Rádios partidos com as pilhas gastas
Pedidos de ajuda em sufoco
As cartas de amor amachucadas
Com aquele destinatário implícito.
As ruínas.
O que foi que fizeste?
Leste-lhes o correio.
Nem todas as verdades são suportáveis
Para quem nunca morreu.
O carteiro chegou a tempo
De uma morte solitária
A noticia dada entre linhas,
Ao calor do sol.
Desfigura-se a face, e o sorriso.
Que foram eternos.
This is the end...
My only friend: THE END!
Terias ido a tempo?
O fim foram eles
Só mais um início.
Engano temporal
De um relógio estragado
De todos os relógios do mundo.
3 Comments:
At 5:44 da tarde,
Anónimo said…
Verdade, verdade - foi que não
li.
Nem isto, nem aquilo,
Não por dores, nem por amores,
Nâo por pressas, ou compressas.
Falas de mortes
e vidas como se se apagassem
Em lumes e chamas breves.
Aliás.. Foi isso que me ensinaste.
Foi para isso que me
alistei
na *tua* guerra.
Pára de alistar ecos
e dores morrentes e em putrefacção renovada
e visita-me
ostentando brilhante
uma melancia vitoriosa. Na certeza
Que no riso admirável de quem
vence
podemos ser tão lindos
como o dia em que nasceu o sol.
Não ocorre nada que faça sentido. Da sempre tua - LêKi
At 12:38 da manhã,
Anónimo said…
modo de matar (I)
.
.
assegure-se de que tem a faca certa
na mão que for mais talentosa
encontre um corpo suficientemente vivo para ser morto
.
dê preferência a inimigos
.
esconda a faca enquanto puder ser visto por testemunhas
não vá acontecer que se queime
.
certifique-se de que o corpo que encontrou está sozinho
e analise-lhe as medidas, de alto abaixo, duas vezes
sorria, para que não pense ele que o vai matar
afinal de contas matar tem que ser confeccionado com a surpresa
de quem não encontrou outras formas para passar o tempo
.
atente de que qualquer tipo de vingança pessoal, ou serviço remunerado
irá contra todas as tradições desta receita
.
estabeleça contacto visual com a zona do coração a trucidar
aja com impetuosidade, dobre a vítima
puxando a cabeça do corpo a abater para diante
e desfira várias facadas, nunca mais de seis,
essa é uma outra receita, só para psicopatas.
.
de seguida, largue o corpo e ponha-se em fuga,
mas com calma, não faça absolutamente nada fora do normal
.
apanhe um taxi e dirija-se para o outro lado da cidade
.
tenha consciência do estado em que ficou a sua roupa,
caso tenha ficado com sangue, deve antes de entrar no taxi
despir as roupas sujas dispondo-as num saco plástico não transparente
.
quando descer do táxi aguarde cinco minutos
.
de seguida apanhe um outro táxi para casa
.
já em casa telefone à polícia e conte tudo o que aconteceu,
entregue a faca
e sorria
.
.
nuno travanca
.
.
At 2:00 da tarde,
Anónimo said…
bonito azz_u*
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